sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Fontes de repositórios de recursos educacionais abertos: algumas indicações interessantes




Leideana Galvão Bacurau de Farias
Universidade Aberta de Portugal

Compartilhamos a seguir, três fontes de repositórios de recursos educacionais abertos que, segundo nosso julgamento, podem ser utilizados no cotidiano das atividades de ensino ou para a própria formação dos profissionais que atuam na área educacional, apoiando o desenvolvimento de competências digitais necessárias ao educador contemporâneo.

Estas indicações aqui disponibilizadas atendem à requisito acadêmico da Unidade Curricular Materiais e Recursos para e-Learning ministrada pela Profa. Ana Nobre, integrante do Mestrado em Pedagogia do e_Learning, da Universidade Aberta de Portugal – UAb, coordenado pela Profa. Dra. Lina Morgado.

Seguem as indicações:

1) Portal ARede Educa (Tecnologia para educação)

·         Endereço: http://www.arede.inf.br/quem-somos/ 

·    Breve caracterização: trata-se de um projeto mantido pela BIT SOCIAL, Oscip com a finalidade estimular a inclusão social por meio da utilização das Tecnologias da Informação e das Comunicações (TICs). Remonta a criação da revista impressa ARede (2004 a 2014); foram mais de cem edições distribuídas gratuitamente, cujo conteúdo encontra-se disponível neste portal. Atualmente, esta fonte inclui o portal ARede Educa; o Anuário ARede com Boas Práticas de TICs na Educação estando na 6ª edição e; o Prêmio ARede, este já na 8ª edição.  

·      Destaque REA: consta de sessões de Entrevistas, Notícias, Reportagens, Artigos, Novidades, Fórum ARede Educa. Destaque para a sessão Fórum que disponibiliza o Fórum debate perspectivas da educação aberta, no qual educadores e gestores compartilham reflexões e experiências sobre REA no cenário brasileiro e no contexto internacional. Os conteúdos e experiências apresentadas são de relevância para a temática de Recursos Educacionais Abertos e agregam conhecimento a nossa formação de educadores. Para despertar nossa curiosidade em acessar este material disponibilizado no Portal ARede Educa, faço alguns destaques dos temas tratados no evento e debatidos no Fórum: a) Painel – “O estado da arte de REA no Brasil e no mundo” apresentado por profissionais ligados à República Eslovaca representante do OpenGovPartnership do qual o Brasil é signatário; ao Scholarly Publishing and Academic Resources Coalition (Sparc) organização responsável por um sistema de comunicação aberta entre bibliotecas acadêmicas;  ao Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE) da Fundação Getúlio Vargas e à Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED); à Board of Directors do OEC (Open Educational Consortium), do MIT; à Cátedra da Unesco em Educação Aberta membro colaborador do mapeamento internacional de REA; à Public Knowledge; e ao Instituto Educadigital. b) Painel: Práticas de REA no Brasil: conta com profissionais ligados ao Instituto Akatu; à Universidade Federal da Bahia (UFBA); ao projeto REA.br no Instituto Educadigital; à Bit Social e; ao porta6l ARede Educa. c) Palestra: REA como política pública nos Estados Unidos: conta com representantes da Open Policy Fellow do Creative Commons USA, Policy Advisor do Departamento de Educação dos EUA, responsável pela implementação da política pública de REA.”

2) Educação Aberta.org - EA

·           Endereço: http://educacaoaberta.org/wiki/index.php?title=Lista
 
·         Breve caracterização: trata-se de um site que disponibiliza diversificadas e ricas fontes com indicações de recursos educacionais abertos, um verdadeiro mapa de localização de interessantes fontes de pesquisa, conforme a própria denominação, Projeto MIRA - Mapa de Iniciativa de Recursos Abertos. Nele consta lista atualizada de iniciativas em Recursos Educacionais Abertos que indicam sites do Brasil e da América Latina. Complementarmente, apresenta uma lista de sites que informa sobre outros recursos digitais que, baseado nos critérios de análise adotados por este citado projeto, não são considerados suficientemente abertos, podendo ser utilizados com variados tipos de restrição, todavia tem sua validade como fonte de informação, pesquisa e conhecimento.
·       Destaque REA: a listagem indica mais de quarenta instituições que disponibilizam conteúdos; são elas universidades, ministérios, fundações, laboratórios, secretarias de estado, senados, instituições privadas de ensino superior dentre outras, com destaque para Banco Internacional de Objetos de Aprendizagem/MEC (http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/); Banco de Itens/GAVE-Portugal (http://bi.gave.min-edu.pt/bi/); Biblioteca digital de Ciências/Unicamp (http://www2.ib.unicamp.br/lte/bdc/index.php); Biblioteca Virtual Anísio Teixeira/ MCT e Cnpq (http://www.bvanisioteixeira.ufba.br/); CESTA - Coletânea de Entidades de Suporte ao uso de Tecnologia na Aprendizagem/UFRGS (http://www.cinted.ufrgs.br/CESTA/cestaconsulta.html ); Conteúdos digitais para ensino e aprendizagem de matemática e estatística/UFF (http://www.uff.br/cdme/).

3) Comunidade REA Brasil - REA - Recursos Educacionais Abertos
·     Breve caracterização: hospedado no site http://www.rea.net.br/site/comunidade-rea-brasil/, disponibiliza três listas de projetos que envolvem recursos educacionais, assim distribuídas: a) REA no Brasil, tratando de experiências nacionais/BR; b) REA no Mundo, apresentando projetos REA de diversos países. Nestes dois casos são listados projetos com licenciamento aberto compatíveis com a definição de REA. c) Projetos Mistos, neste são listados projetos não caracterizados por licenciamento unificado ou mesmo com conteúdo REA e conteúdo que não são REA. No entanto, a Comunidade REA Brasil (site) estimula e oferece a estes que ainda não são REA apoio para a transformação em REA.
·         Destaque REA: este destaque refere-se à disponibilização, já na primeira sessão do site, de um livro REA sobre REA (www.livrorea.net.br) intitulado Práticas Colaborativas e Políticas Públicas, produzido por Bianca Santana, Carolina Rossini e Nelson de Luca Pretto. Esta obra apresenta diferentes concepções sobre REA e é licenciado de forma aberta, permitindo sua utilização de múltiplas formas; estando, portanto, em formato fechado, bem como com o código fonte disponível em Open Document Format (odt) para que se possa remixar e reescrever; também disponibiliza uma espécie de rede aberta de discussão, um rico movimento de REA Brasil.

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